segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Noticias


Igreja católica alemã pede perdão por abusos sexuais contra crianças

France Presse
Publicação: 22/02/2010

O presidente da conferência episcopal alemã declarou-se "profundamente comovido" nesta segunda-feira (22/2) com o escândalo de abusos sexuais contra menores em instituições católicas do país, e pediu perdão a todas as vítimas."Estou profundamente comovido pelos casos de abusos que foram revelados", declarou o arcebispo Robert Zollitsch, na abertura de uma conferência de bispos alemães, que ocorre até quinta-feira em Friburgo. "O abuso sexual contra um menor é sempre um crime horrendo. Quero me juntar à afirmação do papa Bento XVI, e pedir perdão a todos aqueles que foram vítimas de tais crimes", acrescentou.Na semana passada, Bento XVI qualificou os abusos sexuais contra menores de "crime odioso" e "pecado grave", após uma reunião excepcional com os bispos irlandeses, atingidos por um escândalo de pedofilia.Na Alemanha, o escândalo veio à tona em janeiro no colégio jesuíta Canisius de Berlim, onde o reitor reconheceu que vários ex-alunos sofreram abusos sexuais nos anos 1970 e 1980, nos quais estiveram envolvidos pelo menos dois professores jesuítas. Segundo uma pessoa encarregada pelo colégio de acompanhar o caso, cerca de 120 alunos disseram ter sofrido abusos. O escândalo se estendeu a outros colégios jesuítas da Alemanha, em cidades como Hannover, Bonn e St. Blasien.Outros casos foram divulgados envolvendo diversas instituições católicas, como internatos, orfanatos e até um centro para incapacitados.

Fonte.Correioweb

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NOTÍCIAS

Igreja Evangélica se une a Católica para falar sobre capitalismo, consumismo e economia na Campanha da Fraternidade Ecumência 2010

Com o tema Economia e Vida e o lema Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro, retirado do Evangelho de Mateus, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) lançou ontem a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
O objetivo manifesto é colaborar para a promoção de uma economia a serviço da vida, a partir de um esforço entre Igreja e a sociedade. Nas entrelinhas, há críticas ao modelo econômico, considerado excludente, e uma intenção de incluir os temas caros aos grupos religiosos na campanha eleitoral brasileira.
Entre os principais pontos previstos para enfoque estão a valorização das pessoas, a superação do consumismo e a relação entre economia e desigualdade social. “É importante que todos possam construir um bem comum, visando uma sociedade sem exclusão”, afirmou o secretário geral da entidade, Luiz Alberto Barbosa. Esta é terceira vez que a campanha é organizada pelo Conic, que reúne a Igreja Católica, a Luterana, a Anglicana, a Presbiteriana e a Católica Ortodoxa.
Segundo ele, o tema é estratégico, pois 2010 é ano eleitoral e, nas campanhas políticas, a economia é um dos principais assuntos. Como destacou, as igrejas, ao questionarem o atual modelo, que, segundo a entidade, tem gerado desigualdades, propõem que a sociedade reflita e, em outubro, esteja consciente de seus direitos e deveres e possa ajudar os políticos a pensar melhor na economia.
“Os candidatos precisam ver o que está dando certo para manter e mudar o que está errado para colocar o ser humano em primeiro lugar e não o lucro, que é o que a gente tem observado no país. O atual modelo econômico neoliberal tem feito com que as questões sociais fiquem em segundo plano. Nunca sobra dinheiro para a educação e a saúde, por exemplo, mas a preocupação em socorrer os bancos, aumentar os juros, a tributação e os impostos é sempre prioridade”, afirma.
Divórcio
Para Júlio Sérgio Gomes de Almeida, economista e ex-secretário de Política Econômica do governo Lula, o debate é importante, pois, no momento da crise econômica mundial, uma parcela grande de dinheiro internacional foi desviada para salvar os bancos e, com isso, áreas importantes acabaram sem recursos. “Dou toda razão para a campanha. Todo esse dinheiro daria para acabar com alguns problemas, como tirar a África da miséria, resolver as preocupantes questões ambientais e melhorar a educação e a saúde no mundo. Porém, não posso negar que a alternativa de não socorrer os bancos pioraria ainda mais a situação econômica mundial”, destaca.
Ele afirmou ainda que é preciso lembrar a toda a população que a economia, os bancos e o sistema financeiro não são um fim em si. “É preciso tentar atingir os objetivos das pessoas e da vida. Para isso é que serve a economia. Porém, nesse momento de crise, nos divorciamos desse processo”, reconhece.
Rede de proteção
Economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas não vê o Brasil tendo um sistema de capitalismo neoliberal extremado e, sim, um modelo econômico de livre iniciativa. Segundo ele, o país tem uma das maiores redes de proteção social que existem no mundo, materializada no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e no Sistema Único de Saúde (SUS). “O Brasil não é um modelo neoliberal de capitalismo selvagem. Temos uma rede de proteção social, Bolsa Família, ensino público e sistema de saúde. É claro que alguns pontos são defeituosos, mas existem e, portanto, podem ser melhorados”, disse.
Ele defendeu ainda que a campanha teria efeito maior caso o foco fosse contra a corrupção que, como destacou, ainda é grande. “A população não pode ser contra os tributos altos, pois são eles que pagam o SUS, a educação, a aposentadoria das pessoas idosas, o auxílio-doença e muito mais. Então, há uma incompreensão. Se a campanha dissesse que a corrupção prejudica, eu concordaria e o trabalho teria um objetivo melhor. É a corrupção que tira o dinheiro dos impostos que poderiam ser aplicados, por exemplo, na saúde e na educação. É importante que não haja corrupção nos órgãos do governo”, afirmou o economista.
Para Freitas, o sistema de livre iniciativa do Brasil tem os seus defeitos, mas as qualidades são maiores e superam os pontos negativos. “Basta ver nos anos do governo Lula que são muitas as pessoas que passaram das classes D e E para a C, nível de classe média. Então, esse sistema é eficiente. É claro que tem defeitos, que às vezes são perversos, mas para isso existem as redes de proteção social, como o SUS e o INSS”, conclui.
Fonte: Correio Braziliense / Gospel+
Via: Folha Gospel

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Noticias

Mais lazer na Fercal e em Sobradinho II
GDF inaugura Pontos de Encontro da Comunidade (PEC) nas duas regiões. Obras são importantes para a qualidade de vida dos moradores

As comunidades de Sobradinho II e Fercal ganharam mais espaço para o lazer. Nesta sexta-feira (22), o GDF inaugurou dois Pontos de Encontro da Comunidade (PEC) na região.

Em Sobradinho II foram entregues uma praça com bancos, kit malhação para idosos e parque infantil. A obra custou R$ 315 mil. Os equipamentos foram instalados na AR 11.

Na Fercal, a obra ainda não foi concluída, mas os moradores já podem usufruir do kit malhação na comunidade do Engenho Velho. “O parque infantil ficará pronto nos próximos 30 dias”, disse o gerente regional da Fercal, Ronaldo Teodoro.

Segundo o administrador de Sobradinho II, Osmar Felício, as obras são importantes para a qualidade de vida dos moradores. O investimento também abrange a área de esporte. Nos próximos meses a cidade irá receber mais 6 km de calçadão para caminhada e corrida e três quadras poliesportivas com iluminação.

Nos últimos anos, a região ganhou 14 quadras de esporte e um campo de grama sintética, em Sobradinho II. Em breve, outro campo e mais três quadras serão construídos na Fercal.

A comunidade aprovou a iniciativa. O militar da reserva José Alves, morador da Fercal há 22 anos, disse que é a primeira obra voltada para o bem estar e lazer da comunidade. “É muito importante para que as pessoas possam interagir e ter um lugar para se divertir. Além disso, tem espaço para a prática de esporte”, alegou Alves.
Da Agência de Comunicação

MÃES MÁS




Esse texto foi publicado por ocasião da morte de duas meninas, ambas 16 anos, que depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim da semana. A tragédia abalou a opinião pública.
Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci. Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
- "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...".
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (ligava em nosso celular de madrugada e "fuçava" nossos e-mails). Era quase uma prisão!
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:
- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como ela foi. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!
Para meditação: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." Provérbios 22:6
Fonte: Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra